A Organização Mundial da Saúde (OMS), criada em 1948, é uma das principais entidades globais dedicadas à promoção da saúde e ao enfrentamento de crises sanitárias. Como agência especializada das Nações Unidas, a OMS tem como objetivo coordenar esforços internacionais para proteger a saúde pública, promovendo ações baseadas em evidências científicas e na colaboração entre países, organizações e a sociedade civil.
Durante a pandemia de covid-19, a OMS desempenhou um papel central ao liderar a resposta global. Desde a declaração da pandemia, em março de 2020, a organização forneceu orientações técnicas, divulgou informações atualizadas sobre o vírus e suas variantes e coordenou esforços para o desenvolvimento e a distribuição equitativa de vacinas. Por meio da iniciativa Covax, a OMS buscou garantir que países de baixa e média renda tivessem acesso às vacinas, promovendo uma abordagem um pouco mais justa no combate à pandemia.
Além das questões de saúde física, a OMS também abordou temas como saúde mental, impactos em populações vulneráveis e a gestão da desinformação — temas importantes e prioritários em uma crise global como a pandemia de covid-19. A organização forneceu apoio técnico e logístico para governos, ajudando a adaptar respostas locais às condições epidemiológicas de cada região. O papel da OMS na pandemia de covid-19 evidenciou a relevância de uma liderança global coordenada para enfrentar desafios de saúde pública. Suas ações reforçam a necessidade de um compromisso coletivo com a ciência, com a equidade e com o bem-estar humano, especialmente em momentos de crises que atravessam fronteiras.
No entanto, os registros coletados pelo acervo evidenciam que, no Brasil, as orientações da OMS enfrentaram resistência. Durante o governo Bolsonaro, houve desinformação, críticas e desprezo pelas recomendações da organização, o que contribuiu para erros graves na gestão da crise sanitária. Apesar disso, a OMS seguiu reafirmando a importância de medidas como distanciamento social, vacinação e combate à desinformação para salvar vidas e conter o vírus.
